segunda-feira, 30 de março de 2009

CARTA ABERTA AOS TOUPEIRAS

Não me furto às responsabilidades de MOR. Como tal, acho devo uma explicação para a demora na publicação da tão já famosa película cinematográfica.

As minhas várias tentativas de dar algum tratamento condigno ao filme que, supostamente, é um hino à técnica do bem cair, não produziram grande obra de arte. Tentarei entregar o dito cujo ao Intermitente para que este o consiga reproduzir neste Blogue e, assim, serem dissipadas as dúvidas quanto ao seu conteúdo.
Alerto, no entanto, para o facto de que a única coisa que fica comprovada com a reprodução de tal fita, é que estava um esplendoroso dia de Sol, sem uma única nuvem... mas isso só ficou registado para que um dia mais tarde não viesse alguém dizer que tinha sido um dia chuvoso, que as biclas escorregavam, etc.

Refiro-me, está claro, aos actuais e vários aprendizes de Toupeira, que nesse dia iniciaram as aulas práticas. Eu, como Mor, limitei-me a dar a aula: "Como tombar sem causar danos corporais dignos de registo".
Logo de seguida, o Toupeira Iniciado e o mais recente elemento do grupo, que passarei a identificar como TOUPEIRA APRENDIZ, tentaram pôr em prática a matéria apreendida. Infelizmente, o Iniciado não executou o exercício de forma conveniente, acabou por faltar à aula seguinte (ontem) e ter que ficar em casa a estudar a parte teórica. Esperemos que regresse rapidamente.
O Aprendiz, tendo executado correctamente o exercício, pôde passar à aula seguinte e aí, praticar um pouco mais (novo espalhanço). Vai no bom caminho.

No quero terminar esta missiva sem referir que andam por aí umas más línguas a dizer que mandei um "tralho" enorme; que caí... nada mais falso!!!

O convidado que seguia à minha frente é que caíu!!! Ou melhor: reproduziu, fielmente, a aula da semana anterior (à qual ele assistiu em primeira fila). Eu apenas me limitei a desmontar da minha "mulinha" de uma forma artística e inovadora aproveitando para dar outra aula: "Como tombar sem causar danos corporais dignos de registo - Parte II".

Por aqui me fico. Abraços.

1 comentário:

  1. Toupeiras,

    Fico realmente satisfeito por verificar que a arte de bem ensinar a cair é um processo evolutivo com tendência a melhorar queda após queda. A evolução é comprovada pela aulas práticas de novos elementos que se podem "gabar" sair delas sem mazelas. Como sou um perfecionista e confio nas capacidades de aprendizagem/pedagógica de vários elementos séniores do grupo, ficarei pacientemente a aguardar pelo dia em que não me ensinem a dita "queda enrolada", mas antes como nos mantermos sempre em pé (desde que não seja como o comprimido azul...tudo bem).

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